Wednesday, December 22, 2010

El niño mas fuerte del mundo || The world's strongest boy

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O Primeiro Postal De Natal










O primeiro postal de Natal surgiu na Inglaterra, pelas mãos do pintor John Callcott Horsley (1817-1903), em Dezembro de 1843, a pedido de Sir Henry Cole (1808-1882), director do South Kensington Museum (rebaptizado, em 1899, de The Victoria and Albert Museum).



Sir Henry Cole era assistente no Public Records Office, para além disso era escritor e editor de livros e jornais. Cole escreveu livros sobre arte e arquitectura sob o pseudónimo de Felix Summerly, e fundou o jornal The Journal of Design. Este possuía, ainda, o Summerly's Home Treasury, através do qual eram publicados livros infantis, de entre as histórias publicadas contam-se "Cinderela", "João e o pé de feijão" e "A Bela e o Monstro", entre outros.



No Natal, Sir Henry escrevia cartas aos seus familiares, amigos e conhecidos, desejando-lhes Boas Festas. Contudo, devido ao seu trabalho, este tinha pouco tempo para escrever tantas cartas. Assim , ele (tal como todas as outras pessoas que escreviam cartas de Boas Festas) comprava papel de carta decorado com motivos natalícios ou então, comprava postais de festas genéricos, nos quais se podia acrescentar a festa de que se tratava. Perante isto, Sir Henry pediu a Horsley para lhe criar um postal com uma única mensagem que pudesse ser duplicada e enviada a todas as pessoas da sua lista.



A primeira edição destes postais foi colorida à mão, nestes podia ver-se uma família a festejar com a legenda "Merry Christmas and a Happy New Hear to You" (Feliz Natal e um Próspero Ano Novo para ti). Estes foram impressos num cartão por Jobbins de Warwick Court, Holborn, Londres, sendo, posteriormente, pintados à mão por um profissional de nome Manson. Estes foram publicados no "Summerly's Home Treasury Office, 12 Old Bond Street, Londres", pelo seu amigo e sócio Joseph Cundall.



Os postais que não foram utilizados po Sir Henry, venderam-se na Summerly's por 1 xelim. Segundo Cundall venderam-se muitos postais, cerca de 1000. Actualmente, só existe por volta de uma dúzia destes postais originais, um desses foi leiloado em 24/11/2004, sendo vendido por £22,500 (foi enviado por Sir Henry Cole para "Granny and Auntie Char"), como estava assinado pelo próprio Sir Henry Cole, este postal é extremamente raro e valioso.



Estes postais ilustravam uma família em festa durante o Natal e brindavam ao seu amigo ausente (ao qual o postal era dirigido) com um copo de vinho tinto. Em cada um dos lados do postal tinha imagens de actos de caridade "vestir os desnudados" e "alimentar os pobres". Contudo, a imagem central da família brindando causou grande controvérsia, sendo alvo de várias críticas já que ver crianças a beber um pouco de vinho era considerado como um fomentar da corrupção moral nas crianças. Perante isto, os postais foram retirados de venda.



Segundo a lenda, no ano seguinte, Sir Henry não usou o método dos postais para fazer os seus votos de Boas Festas aos seus amigos, mas mesmo assim o hábito de enviar postais de Natal rapidamente se espalhou não só por toda Inglaterra, mas também um pouco por todo o mundo.

Monday, December 13, 2010




18-Swan Lake

Sempre no coração!


Adorada filha...




Entre mãe, amiga e amada

Essa parede aérea, de chapa e vidro

De circunstâncias que a gente inventa

E desfaz...

Entre duas praias quase iguais

O coração viaja... e chora!

Eu - farol aceso em cada lado -

Sou as duas, sendo uma,

E assim existo mais...

Filha amada, pedaço de mim... amor criado...

Descobrimos talvez que o mar

- sendo maior que nós-

não faz tanta diferença assim...

Adorada filha !

Orgulho da minha alma...

Olharemos sempre a mesma Lua nas noites de Luar!





Beijo-te com todo o meu amor



Mamã










retrato

Eu não tinha este rosto de hoje,


assim calmo, assim triste, assim magro,

nem estes olhos tão vazios,

nem o lábio amargo.



Eu não tinha estas mãos sem força,

tão paradas e frias e mortas;

eu não tinha este coração

que nem se mostra.



Eu não dei por esta mudança,

tão simples, tão certa, tão fácil:

-- Em que espelho ficou perdida

a minha face?



Vem Lua, vem! Retira

as algemas dos meus braços.

Projeto-me por espaços

Vazios, perdida...



Tudo mentira! Mentira...

De afagos na noite escura...

E quedo-me de olhos fixos

Cheios da tua Figura.



Não te encontro, não te alcanço...



Só...

desprendo-me do balanço

que além do tempo me leva.



Só...

na treva fico:

recebida e dada!



Porque a vida, a vida, a vida,

a vida só é possível

reinventada.



E será reinventada...

noutra mentira de noites de afagos!